Teoria e Gramática da Música Ocidental

PENTAGRAMA (Staff)

O pentagrama é um grupo de cinco linhas paralelas sobre as quais são escritas as notas musicais.

As notas são escritas sobre as linhas

ou entre as linhas.

Como cada nota exige um espaço gráfico único, e a maioria dos instrumentos musicais pode executar mais do que onze notas diatônicas então, em alguns momentos, há a necessidade de se escrever linhas suplementares inferiores

ou superiores.


Geralmente só é utilizado um pentagrama para cada instrumento, com algumas exceções como é o caso de instrumentos de teclado, como o piano ou o cravo, que utilizam dois pentagramas,

ou como o caso do órgão que utiliza três pentagramas.

Na música moderna é possível encontrar partituras com mais ou menos de cinco linhas como é o caso da escrita para percussão.


De acordo com Roland de Candé:

Desde a mais Alta Antiguidade, o desenvolvimento da arte musical esteve ligado à invenção e ao aperfeiçoamento de sistemas de notação. A simples transmissão oral não podia assegurar a perenidade do modelo inicial. Por isso apareceram os gestos feitos com as mãos, figurando o desenho melódico (quironomia), e depois a criação de sinais convencionais para indicar aos intérpretes a altura e a duração relativa de sons invariáveis. No Ocidente, o mais antigo documento de música notada foi descoberto na Grécia e data do século V a. C: fragmento do coro do Orestes de Eurípedes. (CANDÉ, Roland de. A música: linguagem, estrutura, instrumentos. Lisboa: Edições 70. 1989. p.156.)